Em entrevista ao Varela Notícias, o presidente Messias Santana criticou a falta de capacitação para estes jovens. Segundo ele, os reservistas saem do quartel sem formação profissional e, por conta disso, não conseguem se encaixar no mercado de trabalho.
“Um jovem que serviu ao quartel, aprendeu a trabalhar com armamento, manutenção de armamento, fazer guarda e vigilância de instalações, tem uma hierarquia e disciplina bem rígidas, sabe obedecer muito bem as pessoas. Quando eles saem dos quarteis as portas estão fechadas porque eles não têm capacitação para o mercado de trabalho. O que ocorre? O crime organizado recruta esses jovens para o lado ruim da sociedade”, afirmou.
(Foto: Varela Notícias)
O Instituto, explica Messias, foi fundado em 2016 e chegou com o intuito de auxiliar o jovem na entrada no mercado de trabalho. “Militares que incorporam normalmente no serviço militar, entram nos quarteis e após o período de um ano ou até oito anos, que são os chamados temporários, eles saem dos quarteis. O Instituto visa capacitar e empregar esses jovens, evitando que eles sejam aliciados pelo crime organizado e por milícias. Que é um fenômeno que vem acontecendo”, frisou.
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