O jornal O Globo divulgou que o fabricante, a empresa canadense Biocan Diagnostics Inc, explicou que o resultado pode ser conhecido entre 15 e 20 minutos depois da aplicação do teste. É o quarto produto a obter registro da Anvisa para detectar a presença do vírus. A medida foi publicada na edição desta segunda-feira (15) do Diário Oficial da União.
Segundo a publicação, o teste não detecta o vírus diretamente, mas os anticorpos IgC e IgM em amostras de sangue. Esses anticorpos permitem saber se a pessoa foi infectada, mesmo após o vírus já ter sido eliminado do corpo. Dos outros três testes para zika que já tinham obtido registro, dois também permitiam identificar se a pessoa contraiu zika após a eliminação do vírus.
A Anvisa informou ainda que “o produto fabricado pela empresa canadense Biocan Diagnostics INC. utiliza como suporte uma membrana de nitrocelulose em que os anticorpos são capturados e revelados por meio de uma reação que promove a formação de uma banda em cor vermelha para cada um dos anticorpos presente”.
Até agora o diagnóstico de zika é realizado principalmente pelo PCR, teste que identifica o código genético do vírus. Porém, o exame apenas aponta a infecção durante o período de manifestação dos sintomas, o que dura entre 2 e 7 dias.
Rio Grande do Sul mantém suspensão de larvicida
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul manteve a suspensão do uso do larvicida pyriproxyfen em água para consumo humano. O Globo recorda que a medida foi tomada no sábado após circularem notícias associando o produto, utilizado no combate a larvas do Aedes aegypti, à microcefalia.
No entanto, o Ministério da Saúde e o laboratório Sumitomo Chemical, fabricante do larvicida, argumentam que não há comprovação científica da ligação entre o produto e a microcefalia. Nesta segunda, houve uma reunião de uma hora com a participação de vários órgãos do governo gaúcho para deliberar se a suspensão seria mantida ou revogada.
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