A mulher de 47 anos foi presa e em depoimento à polícia confessou o ato e disse que se tratava de uma vingança por ser tratada de uma forma diferente pelo pastor e por outras mulheres da igreja.
Segundo ela, sofria preconceito dentro da igreja por não ter marido e já ter um filho. “Ela disse que estava sofrendo com essa situação e até entrou em depressão. Disse que tinha um tratamento diferente em relação às outras pessoas pelo fato de não ter um marido. Para ela, o tratamento era inadequado e trazia transtornos”, disse o delegado Walter de Melo ao G1.
A mulher planejou e executou a ação e contou os detalhes à polícia. “Ela confessou que começou a fazer esse ‘caldo’ com fezes e urina em casa, dentro de um balde. Depois, decidiu participar da cerimônia, onde as pessoas oravam durante o culto de Ano Novo. Em um determinado momento ela retirou esse balde durante o culto e jogou contra o pastor e em outras pessoas”, conta o delegado.
Melo acredita que a mulher sofra de algum transtorno mental, mesmo assim ela irá responder um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de ultraje a culto religioso. Após prestar depoimentos ela foi solta.
Além do pastor, outras pessoas foram atingidas pela substância e foram levadas para um hospital da cidade para saber se havia risco de contágio de algum tipo de doença, após o atendimento médico elas aguardariam o chamado da delegacia para prestar depoimentos.
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